História: A Indústria de Calçados Peroni, formada por Ismael Varoni, Joel Vieira Penha e Flávio Ferreira Prado, iniciou suas atividades no dia 18 de junho de 1991. O nome da empresa teve origem na abreviatura do sobrenome (Varoni e Penha) e foi sugerido por um colega de trabalho de Ismael e Joel, que antes de iniciarem o empreendimento tinham uma empresa de terceirização para produção de calçados. A experiência na confecção de calçados dos referidos sócios somou-se, portanto, ao conhecimento gerencial de Flávio possibilitando o início da atividade industrial. Instalada a princípio na rua João Galo, nº 812, a Peroni começou empregando seis trabalhadores e confeccionando 20 pares diários de calçados infantis (tênis) do número 23 ao 32.

Para dar impulso ao empreendimento, adquirir novas máquinas, equipamentos e componentes, os sócios tiveram que realizar outros trabalhos paralelamente ao desenvolvimento da empresa, dedicando o período noturno ao trabalho na fábrica.

Enquanto um dos sócios, Joel, permaneceu por cerca de um ano e meio trabalhando na terceirizada, os outros sócios além de trabalhar na fábrica ainda realizavam vendas de calçados em suas residências, chegando a comercializar até 1.500 pares/mês. Os recursos angariados eram integralmente reinvestidos na Calçados Peroni. Em pouco tempo a empresa foi ganhando envergadura, época em que os sócios utilizaram como estratégia o direcionamento de sua produção para o segmento de tênis adulto, ampliando a numeração do número 33 ao 44. O crescimento da produção diária, que chegou aos 1.400 pares entre 1994 e 1995, acarretou uma mudança de endereço para a rua Ribeiro de Barros, nº 1.307 em decorrência da necessidade de maior espaço físico para a produção.

Posteriormente, em 1996, com a construção do prédio próprio de 500 metros quadrados, a Peroni deslocou-se novamente para rua Francisco Peres Marques, nº 236. Nesse período, a crise desencadeada pela política econômica implementada pelo Plano Real (valorização da moeda, juros elevados, baixo crescimento econômico entre outros) provocou uma queda na produção da empresa para 900 pares diários elaborados por cerca de 90 trabalhadores.

Porém, em pouco tempo, a empresa conseguiu contornar a crise chegando a uma produção de 1800 pares/dia entre o ano de 1998 e 2000.

No início da nova década do século XXI, após percorrerem aproximadamente 10 anos em sociedade, Ismael Varoni e Joel Vieira Penha retiraram-se da sociedade, permanecendo, entretanto, Flávio Ferreira Prado à frente do empreendimento.